ALÉM DO SOL A ÁGUIA

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ALÉM DO SOL A ÁGUIA>>>>>1. A lei tem sido uma grande piada de tempo à tempo.

domingo, 13 de abril de 2008

POEMAS VIII

ANTÍPODA

Era uma noite fria

De sol enluarado

E de um dia quente

De lua ensolarada

Onde de repente

Vi um elefante voando sob as planícies,

Enquanto que o jacaré

Passeava tranquilamente sobre as águas doces do mar.

Sim, vi também,

As estrelas brilhando na terra,

Enquanto que no céu

O vulcão lançava suas águas frias

Sob a terra ardente.

Porém, de repente,

Vi um cadáver azougado

Andando para frente

E correndo para trás

Gritando para o vivo,

Que não estava morto

E que era apenas uma miragem.

Mais adiante

Vi um homem à porta do necrópole

Confessando que não era um alcoólatra

E que apenas bebi para adquirir coragem

A fim de se apresentar à platéia,

Trajando um vestido longo

Para não mostrar a sua verdadeira identidade.

Durante essa maravilhosa caminhada

Pelo planeta sem nome,

Vi um bêbado fumando um cigarro

E falando para uma pedra

De que ele não era um viciado.


AMIZADE EXPIRADORA

Foi através do Poeta Andrielce Leite

Que conheci a Poetisa Mariomar,

Com os seus oitenta anos de vida

E de experiência para o mundo ofertar.

Com a sua voz doce e meiga

A todos sabe levar,

Porque o seu maior objetivo

É o de não permitir que a poesia

Possa um dia acabar.

O seu sonho é como o doce mel da vida

Que nos traz um brilho de esperança

Da Suprema Criação Divina,

Onde exala a essência de uma criança.

Pedra preciosa, que devemos admirar,

Como o lírio do campo

E a brisa do mar.

Como Poetisa o seu destino é refrescante

Com os seus versos cor-de-rosa

Da poesia é amante.


TROVADOR – BRASILEIRO – RODOLFO COELHO CAVALCANTE

Bahia, 08/10/1986.

Rodolfo Coelho Cavalcante

O amigo de todo instante

Partiu para eternidade,

Deixando muita saudade.

Como grande Trovador Brasileiro

Sempre foi hospitaleiro

Para com os seus confrades

Demonstrando assim uma grande amizade.

Fique certo de que o seu nome

Nunca será esquecido,

Quer seja nas academias

Ou nos livros de poesias.


SONHO ALUCINANTE

Certa noite quando dormia sob uma cama

Sonhei que estava sentado sob uma pedra,

Que se encontrava no mar à beira do rio;

Quando de repente,

Eis que vi uma vaca

No galho de uma árvore

Cantando uma bela canção.

Enquanto isso, o cardeal,

Passeava sob as águas salgadas do rio.

Mais adiante notei que um macaco

Falava para o papagaio

Que a raça humana

Precisava ser preservada e estudada,

Porque era uma espécie muita complicada,

Pois nada entendia e, a tudo destruía.